quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Como nascem as trovoadas...lindo!!
Publicada por Carolina Pais à(s) 12:09 0 comentários
Etiquetas: bébés, cegonhas, nuvens, tempestades
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O ano passado fiz este desenho...
Publicada por Carolina Pais à(s) 01:32 0 comentários
Etiquetas: desenho
Amanhã vou ler este poeminha na aula: Inês, a galinha pedrês
Chamava-se Inês,
Era uma bela galinha dum camponês,
Era a mais nova de três,
Vivia numa casinha de pedra, no Gerês.
Certo dia, encontrou um gato francês,
Começaram os dois a falar português.
Histórias contaram, um de cada vez
E terminaram o dia a jogar xadrez.
O gato francês apaixonou-se por Inês,
Declarou o seu amor, com certa timidez…
Pediu-lhe um beijo pela primeira vez,
Depois de pedir autorização ao camponês.
O gato francês e a galinha Inês,
Casaram felizes, numa quinta no Gerês,
Linda foi a festa até convidaram o Marquês.
Tiveram muitos filhos, três de cada vez.
Já vos disse que a linda Inês era uma galinha pedrês,
Que só há em território português?
Esta não sabia o gato francês!!!
Que por sinal era siamês…
Era uma bela galinha dum camponês,
Era a mais nova de três,
Vivia numa casinha de pedra, no Gerês.
Certo dia, encontrou um gato francês,
Começaram os dois a falar português.
Histórias contaram, um de cada vez
E terminaram o dia a jogar xadrez.
O gato francês apaixonou-se por Inês,
Declarou o seu amor, com certa timidez…
Pediu-lhe um beijo pela primeira vez,
Depois de pedir autorização ao camponês.
O gato francês e a galinha Inês,
Casaram felizes, numa quinta no Gerês,
Linda foi a festa até convidaram o Marquês.
Tiveram muitos filhos, três de cada vez.
Já vos disse que a linda Inês era uma galinha pedrês,
Que só há em território português?
Esta não sabia o gato francês!!!
Que por sinal era siamês…
Publicada por Carolina Pais à(s) 01:03 1 comentários
O feitiço dos espelhos
Há muito, muito tempo, num reino distante, num palácio belo e majestoso, viviam um rei e uma rainha. Belle, a rainha, tinha vindo de França e era linda. Tinha a pele macia e mais alva do que a neve, cabelo louro encaracolado e olhos cor de avelã. Belle e o rei amavam-se muito e tudo corria bem.
Anos antes, a rainha má Magri Célia tinha querido casar-se com o rei, prometendo-lhe o seu gigantesco reino das trevas, mas ele recusou porque o seu coração já tinha dona. A rainha má ficou furiosa e avisou-o que voltaria um dia para se vingar.
Certo dia, Magri Célia apareceu no reino com centenas de criados e carruagens cheias de prendas preciosas. Belle agradeceu os presentes e convidou Magri Célia para jantar e provar os deliciosos petiscos feitos pelo novo cozinheiro do palácio, o italiano Panta Gruelli. O rei ficou em sobressalto e avisou a mulher que a outra era uma feiticeira má e poderosa e que tinha jurado vingança contra ele. Mas Belle achou que Magri Célia queria fazer as pazes.
O jantar correu muito bem, o banquete feito pelo novo cozinheiro estava delicioso e a rainha má, apesar de comer pouco, portou-se muito bem, sempre sorridente e amável. Como já era tarde, Belle convidou Magri Célia para passar a noite no palácio que aceitou imediatamente o convite, mas avisou que se iria embora no dia seguinte, assim que o sol nascesse. O rei ficou muito preocupado por ter uma inimiga no seu palácio, mas Belle achou que estava a exagerar.
Enquanto todos dormiam, a rainha má enfeitiçou todos os espelhos que havia no reino, lançando a seguinte maldição: “ Espelhos meus, espelhos meus, a partir de agora Belle verá o seu reflexo com menos de 70% de largura! Assim seja, pelo meu comando!”. E desapareceu na escuridão da noite.
No dia seguinte, Belle preparou-se para dar um passeio pelo reino. Quando ia a sair dos seus aposentos, olhou para o enorme espelho dourado e soltou um grito horroroso: “Aiiiii!!! Mas estou pele e osso!!! O que me aconteceu? Quem me acode??”
O rei apareceu logo e disse-lhe que continuava linda e elegante. Todos disseram o mesmo, mas Belle não acreditou. Chamou o cozinheiro e pediu-lhe comida. Fechou-se no quarto e comeu, comeu, comeu e a seguir correu para o espelho. Continuava magríssima. O seu reflexo era o de uma mulher anoréctica. Continuou a comer, a comer sem parar e, de seguida, ia ver-se ao espelho. “Que aflição, mais pareço um esqueleto!!!”, chorava Belle.
O rei, desconfiando da rainha má, ordenou que os espelhos fossem substituídos todos os dias, mas Belle continuava a comer, sem parar. Os seus pratos favoritos eram lombo de porco com puré de maçã e ameixas e rolo de carne com farinheira e espinafres. O cozinheiro Panta Gruelli não tinha descanso e, de vez em quando, queimava a comida, mas Belle não se importava e comia-a na mesma.
À medida que Belle engordava como um balão, fechada no seu quarto, os cofres do reino iam ficando vazios, o cartão de crédito sem fundos, os pastos sem animais, as hortas sem legumes, os pomares sem frutas e os habitantes do reino cada vez mais tristes e magrinhos. Uma verdadeira desgraça!
Para piorar a situação, Belle apaixonou-se pelo cozinheiro, afinal ele dava-lhe o que ela precisava: comida! O cozinheiro ficou aflito sem saber o que fazer. O rei ficou desesperado por ter perdido o seu grande amor e…por estar cada vez mais pobre.
O alfaiate do rei, que não recebia ordenado há 2 meses, lembrou-o de consultar o mágico Gord Inho que veio logo, voando montado num enorme dragão. Descobriu imediatamente que a culpada de todo aquele caos era Magri Célia. Apagou o feitiço com um passe de magia e pediu a Belle que se visse ao espelho, um qualquer à sua escolha. Ela escolheu o espelho em cristal de Murano e exclamou: “Meu Deus!! Tenho de perder uns quilinhos, não tenho?” Todos riram , contentes. A imagem que Belle via era real.
O rei e a rainha viveram felizes para sempre, tiveram dois filhos e adoptaram dez crianças órfãs.
O cozinheiro tirou seis anos de férias, com as despesas pagas pelo rei, e foi para a Jamaica.
O mágico Gord Inho teve direito a um programa diário, só para ele, na televisão do reino.
Quanto a Magri Célia, quando percebeu que o seu feitiço tinha sido desfeito, inchou de raiva, rebentou e os seus restos foram sugados pela terra.
Vitória, vitória! Acabou-se a história!
Anos antes, a rainha má Magri Célia tinha querido casar-se com o rei, prometendo-lhe o seu gigantesco reino das trevas, mas ele recusou porque o seu coração já tinha dona. A rainha má ficou furiosa e avisou-o que voltaria um dia para se vingar.
Certo dia, Magri Célia apareceu no reino com centenas de criados e carruagens cheias de prendas preciosas. Belle agradeceu os presentes e convidou Magri Célia para jantar e provar os deliciosos petiscos feitos pelo novo cozinheiro do palácio, o italiano Panta Gruelli. O rei ficou em sobressalto e avisou a mulher que a outra era uma feiticeira má e poderosa e que tinha jurado vingança contra ele. Mas Belle achou que Magri Célia queria fazer as pazes.
O jantar correu muito bem, o banquete feito pelo novo cozinheiro estava delicioso e a rainha má, apesar de comer pouco, portou-se muito bem, sempre sorridente e amável. Como já era tarde, Belle convidou Magri Célia para passar a noite no palácio que aceitou imediatamente o convite, mas avisou que se iria embora no dia seguinte, assim que o sol nascesse. O rei ficou muito preocupado por ter uma inimiga no seu palácio, mas Belle achou que estava a exagerar.
Enquanto todos dormiam, a rainha má enfeitiçou todos os espelhos que havia no reino, lançando a seguinte maldição: “ Espelhos meus, espelhos meus, a partir de agora Belle verá o seu reflexo com menos de 70% de largura! Assim seja, pelo meu comando!”. E desapareceu na escuridão da noite.
No dia seguinte, Belle preparou-se para dar um passeio pelo reino. Quando ia a sair dos seus aposentos, olhou para o enorme espelho dourado e soltou um grito horroroso: “Aiiiii!!! Mas estou pele e osso!!! O que me aconteceu? Quem me acode??”
O rei apareceu logo e disse-lhe que continuava linda e elegante. Todos disseram o mesmo, mas Belle não acreditou. Chamou o cozinheiro e pediu-lhe comida. Fechou-se no quarto e comeu, comeu, comeu e a seguir correu para o espelho. Continuava magríssima. O seu reflexo era o de uma mulher anoréctica. Continuou a comer, a comer sem parar e, de seguida, ia ver-se ao espelho. “Que aflição, mais pareço um esqueleto!!!”, chorava Belle.
O rei, desconfiando da rainha má, ordenou que os espelhos fossem substituídos todos os dias, mas Belle continuava a comer, sem parar. Os seus pratos favoritos eram lombo de porco com puré de maçã e ameixas e rolo de carne com farinheira e espinafres. O cozinheiro Panta Gruelli não tinha descanso e, de vez em quando, queimava a comida, mas Belle não se importava e comia-a na mesma.
À medida que Belle engordava como um balão, fechada no seu quarto, os cofres do reino iam ficando vazios, o cartão de crédito sem fundos, os pastos sem animais, as hortas sem legumes, os pomares sem frutas e os habitantes do reino cada vez mais tristes e magrinhos. Uma verdadeira desgraça!
Para piorar a situação, Belle apaixonou-se pelo cozinheiro, afinal ele dava-lhe o que ela precisava: comida! O cozinheiro ficou aflito sem saber o que fazer. O rei ficou desesperado por ter perdido o seu grande amor e…por estar cada vez mais pobre.
O alfaiate do rei, que não recebia ordenado há 2 meses, lembrou-o de consultar o mágico Gord Inho que veio logo, voando montado num enorme dragão. Descobriu imediatamente que a culpada de todo aquele caos era Magri Célia. Apagou o feitiço com um passe de magia e pediu a Belle que se visse ao espelho, um qualquer à sua escolha. Ela escolheu o espelho em cristal de Murano e exclamou: “Meu Deus!! Tenho de perder uns quilinhos, não tenho?” Todos riram , contentes. A imagem que Belle via era real.
O rei e a rainha viveram felizes para sempre, tiveram dois filhos e adoptaram dez crianças órfãs.
O cozinheiro tirou seis anos de férias, com as despesas pagas pelo rei, e foi para a Jamaica.
O mágico Gord Inho teve direito a um programa diário, só para ele, na televisão do reino.
Quanto a Magri Célia, quando percebeu que o seu feitiço tinha sido desfeito, inchou de raiva, rebentou e os seus restos foram sugados pela terra.
Vitória, vitória! Acabou-se a história!
Publicada por Carolina Pais à(s) 01:01 0 comentários
Etiquetas: Belle, conto, espelho, Feitiço, Magri Célia
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